Todos reconhecem a força dos pais na hora de os filhos escolherem a profissão. Apesar dessa importância, eles costumam ficar como observadores silenciosos, temendo exercer uma influência prejudicial. No entanto, ao contrário do que imaginam, sua ausência deixa os jovens ressentidos e desorientados. Este é um dos motivos de discussões entre profissionais, tendo sido, recentemente, objeto da pesquisa de uma monografia elaborada por alunos de um colégio particular do Recife.
Apesar da grande oferta e das múltiplas possibilidades de acesso a informações sobre as principais carreiras do mercado, o principal meio utilizado pelos jovens para escolher a profissão ainda é informal, por meio de conversas com amigos e/ou parentes. É o que aponta uma pesquisa sobre escolha profissional realizada pela Trajeto Consultoria, entre os meses de março e abril de 2011, junto a 278 alunos do 3º ano do Ensino Médio de três escolas de grande porte da rede particular de ensino do Recife.
Essa questão escutada frequentemente nas palestras realizadas nas escolas chama especialmente a atenção porque as gerações anteriores não escolhiam a profissão em uma faixa de idade distinta. Provavelmente, a impressão dos pais de que seus filhos são novos e imaturos para fazer escolhas bem fundamentadas tem relação com a superproteção que os jovens recebem nos tempos atuais. Para corroborar, então, a ideia de que imaturidade não combina com escolhas acertadas, aconselham os filhos a não se preocuparem caso façam escolhas erradas, “porque têm muito tempo pela frenteâ€. Paradoxalmente, estimulam e bancam tudo o que hoje representa preparo para a vida profissional: cursos em diversas disciplinas isoladas, de idiomas estrangeiros, intercâmbio...
Constata-se hoje a tendência de menosprezar o cuidado e a responsabilidade com as escolhas. Essa é uma das razões da prioridade que se tem dado a caminhos breves e mais fáceis. No caso da escolha profissional, tais caminhos levam a alternativas que se apoiam em ilusões propiciadoras de uma acomodação provisória ou de uma trajetória profissional frustrante.
Escolher que profissão seguir não é tarefa fácil, especialmente sozinho. Ótimos métodos, boa temática de avaliação, boa dinâmica nos encontros, consultora muito gente boa e ajudou bastante.
Morgana Herdle
Morgana Herdle“Sou psicólogo e psicanalista, moro em Caruaru. Trabalhei doze anos numa escola particular de classe média nessa cidade. Fiz o curso da Trajeto e saà com um projeto que atendia à minha realidade e necessidade institucional.
Fiz grandes amizades e trocas de experiências com diversos profissionais de outras escolas e realidades, o que enriqueceu o meu repertório de ação e intervenção junto à minha clientela. Super recomendo o curso. É uma equipe competente e comprometida. Obrigado a todos pela formação!”
MaurÃcio Ramos